domingo, novembro 19, 2006

A matriz BCG


A matriz de crescimento e participação, mais conhecida como matriz BCG, foi desenvolvida em 1967 pelo Boston Consulting Group (BCG), e relaciona a taxa de crescimento de mercado com a participaçao de mercado da empresa (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001).
A proposta da matriz é que as unidades empresariais localizadas nos quatro quadrantes identificados estarão em posições diferentes de fluxo de caixa, sendo, portanto, administradas de maneira diferente, o que resulta em algumas implicações no que se refere à construção do portifólio geral da empresa (PORTER, 1980).
Foi adotado um "pitoresco" elenco de tipos de recomenções estratégicas, que permite à administração classificar as unidades de negócio como estrelas, pontos de interrrogação, vacas leiteiras e abacaxis ou vira-latas (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001):
  • As vacas leiteiras representam os negócios com alta particpação em mercados de baixo crescimento, geradores de um bom fluxo de caixa, que pode ser empregado para financiar outros negócios, especialmente os pontos de interrogação (PORTER, 1980).
  • Os pontos de interrogação, também conhecidos como crianças-problema, representam os negócios com pequena participação em mercados que crescem rapidamente, podendo tornar-se estrelas e posteriormente vacas leiteiras, se forem capazes de crescer; caso contrário podem tornar-se abacaxis. Têm, portanto, uma grande necessidade de injeção de recursos, e pouca capacidade de geração de recursos (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001; PORTER, 1980).
  • Os abacaxis ou vira-latas representam os negócios com baixa participação em mercados com baixo crescimento, que, embora recebam poucos recursos de caixa, tem pouca capacidade de geração de recursos, o que incorre em perdas para a empresa (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001; PORTER, 1980).
  • As estrelas representam os negócios com alta participação em mercados com alta taxa de crescimento, que tem uma grande necessidade de injeção de recursos, embora também tenham uma grande capacidade de geração de recursos (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001; PORTER, 1980).

Idealmente as empresas devem ter como orientação estratégica a seleção dos pontos de interrogação que venham a se tornar estrelas e posteriormente vacas leiteiras, garantindo assim o equilíbrio financeiro da empresa. Da mesma forma, devem tentar retirar os abacaxis de seu portifólio (WRITE, KROLL e PARNELL, 2000; AAKER, 2001; PORTER, 1980).

5 comentários:

Débora Malveira disse...

BOA NOITE, PROFESSOR MARCELO
QUERIA AGRADECER POR ESSE ANO, A PACIÊNCIA CONOSCO, PELO ENSINO E PELO EXEMPLO PERSEVERANÇA E CORAGEM.

MUITO OBRIGADA,

E ATÉ BREVE...

DÉBORA MALVEIRA

Unknown disse...

Ola meu nome é Fernanda estou fazendo minha monografia e queria saber se você poderia me indiar uma literatura adequada para aprender a desenvolver uma matriz BCG e Porter.
Obrigado
Meu email: fernanda@facobras.com.br

Anônimo disse...

Bom dia!
Meu nome é Andreza e gostaria da sua ajuda, para saber o que é mais fácil, se tornar uma Estrela ou um Abacaxi?

Anônimo disse...

Priscila Bom dia estou fazendo um trabalho na faculdade sobre a Matriz BCG e li o seu artigo, gostaria de saber se vc pode me indicar alguns autores pra eu poder explorar mais o tema... Obrigada

Anônimo disse...

Priscila - desculpe esqueci de deixar meu e-mail priscilaowada@yahoo.com.br